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domingo, 30 de novembro de 2025
Você sabia? O ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, segundo a Polícia Federal, teria ameaçado prender Jair Bolsonaro caso o então presidente insistisse em um plano de golpe. A revelação trouxe à tona o papel das Forças Armadas diante das pressões políticas e levantou o debate: teria sido ele o homem que evitou uma ruptura institucional ou o comandante que se calou diante da ameaça?
O episódio mostra como a postura de Freire Gomes foi decisiva para conter uma escalada golpista dentro das Forças Armadas. Ao impor limites, preservou a legalidade e evitou que o Exército fosse usado como instrumento político. Por outro lado, sua decisão de não tornar pública a ameaça gerou críticas, já que poderia ter fortalecido a defesa da democracia de forma mais transparente.
Segundo análises, a posição de Freire Gomes deve ser entendida dentro da lógica militar e institucional. Como comandante, sua prioridade era manter a disciplina e evitar rupturas internas, o que explica a opção por agir nos bastidores. Tecnicamente, sua performance como líder militar foi eficaz: ao sinalizar que prenderia o presidente caso insistisse, neutralizou a tentativa de golpe sem expor o Exército a um confronto aberto. Porém, ao não vocalizar publicamente, deixou espaço para interpretações de omissão. Essa ambiguidade faz com que sua imagem oscile entre a de “herói silencioso da democracia” e a de um comandante que preferiu a cautela à exposição.
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