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domingo, 11 de maio de 2025

POLITEÍSMO COSMOLÓGICO ⚜️ O Simbolismo da Maçonaria¨, diz que foi na época da construção do primeiro templo de Jerusalém; conhecido como Templo de Salomão, construído pelo Rei Salomão, tendo como mestre construtor o Mestre Hiram Basf, que houve o encontro dos Antigos Mistérios com a Arte Real; arte em edificar em pedra. Moisés é o primeiro personagem citado no texto do areopagita que iremos refletir. Em conformidade com o livro do Êxodo, este paradigma de místico recebe em primeiro lugar a ordem de purificar-se, depois de se separar dos impuros e, após ouvir as trombetas de múltiplos sons e ver numerosos fogos com a elite dos sacerdotes, chega ao cume das ascensões. O problema insondável para os filósofos gregos na época do apóstolo Paulo era entender como um deus encarnado expressava o saber de si mesmo, em outras palavras, como era possível que a substância divina estivesse no interior de um sujeito. Como afinal a substância havia se tornado sujeito? E a subjetividade dele diviniza objetos sacros para que pela sua cognição converta toda cultura em seus interesses que consiste no maior número de fiéis possível!? A consciência religiosa é consciente de que o ser é a essência. Com efeito, essa unidade do ser e do pensar tem ao mesmo tempo sua figura em Deus. A consciência religiosa é consciente de que o ser é a essência. Com efeito, essa unidade do ser e do pensar tem ao mesmo tempo sua figura em Deus. O areopagita descreve este trecho Escriturística reconhecendo o percurso de Moisés como necessário para o conhecimento místico. Todavia, deixa claro que alcançar a culminância das ascensões não é o último grau da mística, pois aí não se contempla Deus que é invisível e permanece além de toda objetivação. Portanto, afirma o areopagita, ultrapassando o mundo em que se é visto e onde se vê: “Moisés penetra na Treva verdadeiramente mística do não-cognoscível; é aí que faz calar todo saber positivo, que escapa inteiramente a toda compreensão e a toda visão”, desde o IV d. C., Padres da Igreja, como São Jerónimo e Santo Agostinho, asseguraram a validade de ditas cartas. Linus, na sua “Paixão de Paulo” chega, inclusivamente, a afirmar que Séneca, não só conversava e mantinha correspondência com Paulo de Tarso, mas que inclusivamente, lia cartas deste ao imperador. É preciso recordar que durante o século III e princípios do IV, a nova religião ainda não era rainha das consciências e carecia de poder político. Vincular Paulo de Tarso com Séneca servia de proteção, relativa, ao Cristianismo nos difíceis tempos do martírio. "1.Ora, aconteceu que, já senhor da Grécia, Alexandre, filho de Filipe da Ma­cedônia, oriundo da terra de Cetim, derrotou Dario, rei dos persas e dos medos, e reinou em seu lugar. 2.Empreendeu inúmeras guerras, apoderou-se de muitas cidades e matou vários reis da região. 3.Avançou até os confins da terra e apoderou-se dos despojos de uma multidão de nações. A terra calou-se diante dele. Tornando-se altivo, seu coração ensoberbeceu-se. 4.Reuniu um imenso exército, 5.impôs seu poderio aos países, às nações e reis, e todos se tornaram seus tributários. 6.Mas, em seguida, adoeceu e viu que a morte se aproximava. 7.Convocou então os mais consi­derados dentre os seus cortesãos, companheiros desde sua juventude, e, ainda em vida, repartiu entre eles o império. 8.Alexandre reinou durante doze anos, e morreu. 9.Seus oficiais exerceram o poder, cada qual em seu próprio reino. 10.Puseram todos o dia­de­ma depois de sua morte e, após eles, seus filhos durante muitos anos. E males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra. 11.Desses reis originou-se uma raiz de pecado: Antíloco Epifanias, filho do rei Ântico, que havia estado em Roma como refém e que reinou no ano cento e trinta e sete do reino dos gregos.* 12.Nessa época, saíram também de Israel uns filhos perversos que seduziram a muitos outros, dizendo: “Vamos e façamos uma aliança com os povos que nos cercam, porque, desde que nos separamos deles, caímos em infortúnios sem conta”. 13.Semelhante linguagem pareceu-lhes boa 14.e houve entre o povo quem se apressasse a ir ter com o rei, o qual concedeu a licença de adotarem os costumes pagãos. 15.Edificaram em Jerusalém um ginásio, como os gentios. Dissimularam os sinais da circuncisão e afastaram-se da alian­ça com Deus para se unirem aos gentios. E se venderam para praticar o mal." I Macabeus, 1 - Bíblia Católica Online Após o cristianismo, ainda é possível falar de politeísmo porque diferentes religiões e sistemas de crenças existem em todo o mundo. Mas quando o Cristianismo tomou o poder político e religioso, elevando-se triunfante por entre as ruínas do Império Romano, quando empreendeu uma guerra contra os pagãos, começou a ser inconveniente que São Paulo, o seu paladino mais solitário, não se tivesse apresentado a Séneca como apóstolo, nem se tivesse considerado nas suas cartas como enviado de Deus, mas que, humilde, lhe tivesse tratado como Mestre. Aqui foi quando começou a negar a autenticidade de ditas cartas e a “comunidade científica”, ainda que tivesse debatido entre o sim e o não, durante séculos, acabou, como São Pedro, a negar o seu Mestre, Séneca. Mesmo especialistas neste autor, como um Pierre Gripal, catedrático da Soroban, ignoram estas cartas, olimpicamente, não fazendo sequer referência a elas a título de debate no seu livro sobre a vida de Séneca, livro, que por todo o lado, é de uma grande maturidade e profundidade de juízo histórico. A que é que se deve este silêncio? A que é que se deve, também, o tratamento ignominioso que recebeu e recebe Séneca de tantos historiadores, tão anões na inteligência como exuberantes na erudição, que não são capazes de entender o significado dos factos nem de se situar na cena histórica? Outra figura bíblica que possibilita uma ilustração do olhar místico é Paulo de Tarso, que no caminho de Damasco teve uma experiência de Deus através de uma luz cegam-te. O escrito de Atos dos Apóstolos, capítulo 9, diz que Saulo (nome hebraico do apóstolo dos gentios) na viagem foi surpreendido por uma luz que vinha do céu. Ao cair por terra, ouviu a voz de Jesus que o questionava sobre a perseguição: “Por que me persegues”. Ao ouvir que deveria entrar na cidade e receber uma missão divina, se levantou. O texto diz que “não via nada” embora tivesse os “olhos abertos”; e assim, foi levado pelas mãos para entrar em Damasco. É essa, com certeza, uma das mais belas imagens espirituais que podemos localizar na história da mística. Paulo é aquele que tem um encontro com o Cristo que lhe vem próximo numa experiência de contemplação esplendorosa e ao mesmo tempo invisível. Como nos diz Bezerra (2009): “Neste nexo entre ver e não ver, dado que a luz faz invisível a treva, revela-se a natureza desta admirável experiência que transpassa toda compreensão”. Para Dionísio, a Paulo, soldado que tomou consciência ao cair no caminho, foi possível algum conhecimento de Deus quando soube de sua transcendência em relação a todo ato da inteligência e do conhecimento, uma vez que, como autor de todas as coisas, Ele se situa além de todas elas, se Deus monoteísta pra ser Deus, deveria excluir-se, que não seja natural a Bíblia? Por que vemos nesse livro, em gênesis, Javé dizendo: Façamos o homem a nossa imagem e semelhança, a imagem deles se fez! Ainda seguindo uma interpretação do Zohar, Deus têm espíritos de profundos conhecimentos... “Israel é a minha herança”, brada o impetuoso deus do deserto. Diante dele, a assembleia dos deuses de Canaã se sente cada vez mais intimidada. A palavra hebraica Elohim, que as Bíblias correntes traduzem por “Deus”, na verdade é um plural, “Deuses”. Diz-se que a palavra hebraica Elohim é composta de substantivo feminino Eloá com o fim do sexo masculino im. A palavra Elohim é tão usada no Antigo Testamento para deuses e outros seres sobrenaturais (veja o Dicionário Oxford da Igreja Cristã). E nessa forma plural aparece varias vezes na Sagrada Escritura hebraica, a começar pelo primeiro capítulo do Gênesis: “No princípio criaram os Elohim o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito dos Elohim se movia sobre a face das águas.” (Gênesis 1: 1-2). Ocorre geralmente no monoteísmo, onde se dá a adoração de uma só divindade, embora não implique sempre em helotismo. Por exemplo, pode-se observar que, no início da história do povo hebreu, a partir da análise da própria narrativa bíblica, era comum a prática da monolatria, em que determinados personagens, embora admitindo a existência de outros deuses, eram devotos de Javé, seja por temor ou fidelidade, seja por outro motivo qualquer. Essa prática era ao mesmo tempo henoteísta, pois eles criam na supremacia do deus hebreu, ao mesmo tempo que aceitavam a existência de outros deuses. Depois dessa fase inicial dos hebreus (politeísta, monólatra e henoteísta), o culto hebraico evolui para a prática monoteísta, em que os demais deuses são considerados falsos, inexistentes. Atente-se para o fato de que a monolatria está pautada no conceito de adoração, de maneira que no monoteísmo como no politeísmo ela pode existir, bastando que o culto se verifique em relação a somente uma entidade divina. Em um segundo momento, o henoteísmo está fundado no conceito de supremacia e hegemonia de um deus em relação aos demais, de modo que entre gregos e romanos, Zeus (ou Júpiter) era considerado superior aos demais deuses. Excluída a frágil explicação do plural majestático, que de fato em hebraico não existe, certos estudiosos interrogam-se acerca do real significado de não poucas passagens bíblicas, como por exemplo, o seguinte versículo: E disse os Elohim: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criaram os Elohim o homem à sua imagem; à imagem dos Elohim os criaram; homem e mulher os criaram.” (Gênesis 1: 26-27). As transformações ocorridas no pensamento filosófico greco-romano, a partir do helenismo, constituíram fator a favorecer as mudanças que se estabeleceram no mundo antigo e que influenciaram o nascimento da doutrina cristã. A Igreja de Alexandria é tradicionalmente concebida como tendo sido fundada por São Marcos Evangelista por volta do ano 42 d.C., rapidamente se tornando uma força local relevante. As escolas helenísticas têm em comum a atividade filosófica, como amor e investigação da sabedoria, sendo esta um modo de vida. Elas não se diferenciavam muito na escolha da forma de sabedoria. Todas elas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma. A Escola de Alexandria passou a ser, de uma instituição qualificada, uma designação coletiva para certas tendências em literatura, filosofia, medicina e nas ciências que se desenvolveram no centro cultural helenístico de Alexandria, no Egito durante os períodos helenista e romano. Este período do Helenismo é marcado basicamente pelo paganismo e pela crença da capacidade humana de explicar os problemas humanos a partir das causas humanas. O fim do helenismo é por volta de 50 a.C. com o domínio militar exercido por Roma aos Gregos. Orígenes defendia que os escritores da Sagrada Escritura foram inspirados por Deus e por isso elas são obra de Deus, mas o autor inspirado conserva enquanto escreve, as suas faculdades mentais, ele sabe o que está escrevendo e tem a liberdade de escrever ou não. Algo ou alguém que demonstra resignação diante de alguma situação trágica ou à frente de um grande sofrimento. Diz-se de um indivíduo firme, senhor de si mesmo; inabalável, impassível, austero: ter um comportamento estoico na desgraça. O Estoicismo, baseado numa ética rigorosa de acordo com a leis da natureza, assegurava que o universo era governado por uma razão universal divina (Logos Divino). Dessa forma, para os estoicos, a felicidade era encontrada na dominação do homem ante suas paixões (considerada um vício da alma) em detrimento da razão. Enquanto os intelectuais cristãos de Alexandria enfatizavam a interpretação alegórica das Escrituras e tendiam para uma criptologia que enfatizava a união do humano com o divino, os teólogos em Antioquia acreditavam numa exegese mais literal e, ocasionalmente, teológica e para uma criptologia que enfatizava a distinção ... Entre os principais representantes dessa fase do cristianismo estava Irineu de Lyon, as posições dos gnósticos precisavam ser refutadas, segundo Irineu, porque eram contrárias, por exemplo, ao dogma da Trindade, que admite a coexistência de três pessoas na figura de um só Deus, e também ao dogma da Encarnação e da Ressurreição, que admite que o ser divino na pessoa do Verbo (Logos) encarnou no mundo ... Segundo El-Abbadie, a biblioteca foi destruída em 48 a.C. por um incêndio durante a guerra civil romana entre Pompeu e Júlio César e o Serapeu foi destruído em 342 d.C. por ordem de um bispo de Alexandria, quando o imperador cristão Teodósio I interditou os cultos pagãos. A expansão do cristianismo, nos três primeiros séculos de nossa era, abarcou regiões como o Oriente Médio, a Ásia Menor, o Norte da África e a Europa. Todas essas regiões estiveram, outrora, sob os domínios do Império Helenístico (construído por Alexandre Magno, da Macedônia) e do Império Romano. Assim sendo, houve o encontro entre a cultura greco-romana e a cultura judaico-cristã nessas regiões. Ao herdar o trono de seu pai, Felipe II, Alexandre procurou manter os domínios já conquistados por Felipe e expandir seu poder. Foi um viajante conquistador que, por onde passou, dominou os povos e tratou de espalhar a cultura grega. Nas sociedades que conquistou estabeleceu a forma de vida grega e sua organização social. Assim, o período helenístico foi marcado pela mistura: dos povos conquistados do oriente com a cultura grega. Ao construir templos, ágoras e ginásios por onde passaram a cultura grega se expandiu. O centro desta nova cultura, um misto dos gregos e da cultura oriental, estava localizada no Egito, na cidade de Alexandria, que teve a maior biblioteca do mundo antigo: a biblioteca de Alexandria. O período helenístico (do grego, "viver como os gregos") refere-se ao período da história da Grécia e de parte do Oriente Médio compreendido entre a morte de Alexandre o Grande em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 146 a.C. Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central. De modo geral, o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. Foi neste período que as ciências particulares tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento. Foi o tempo de Euclides e Arquimedes. O helenismo marcou um período de transição para o domínio e apogeu de Roma. ⚜️ Panteísmo O panteísmo é a crença de que o Universo ou a natureza e Deus são idênticos. Sendo assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam num deus pessoal, antropomórfico ou criador. A palavra é derivada do grego pan. (que significa "tudo") e Theo (que significa "deus"). Embora existam divergências dentro do panteísmo, as ideias centrais dizem que deus é encontrado em todo o Cosmos como uma unidade abrangente. O panteísmo tende a divinizar os elementos da natureza, referindo-se à própria natureza por deus. Segundo esta doutrina, Deus está presente em todo o Universo, em cada elemento; ela defende igualmente a existência de várias divindades ligadas aos mais variados componentes da Natureza. De acordo com os panteístas, Deus seria, em relação ao todo, a cabeça, enquanto o Cosmos seria seu aspecto corporal. E convivem igualmente a crença em um único Ser Supremo, e a certeza da existência de diversos deuses conectado aos elementos naturais. Esta doutrina conjuga a esfera mental à dimensão material, e percebe nesta identidade a natureza divina. Furbach desenvolveu a sua campanha da antiteologia mediante a acentuação da sensibilidade, da vida, da sensualidade; por meio da reabilitação das sensações, das impressões, das afecções, dos instintos, das pulsões etc., como lugares em que o Eu se liga à realidade. Sem sistema coerente, ele é, apesar de tudo, um intérprete excepcional, ou melhor, um dos principais arautos da maior viragem espiritual do Ocidente moderno: a imanentização radical do homem, o corte decidido com a tradição cristã e com todos os elos do pensamento teológico, a que conscientemente e com fervor quase místico ele dá uma inflexão antropológica violenta e consequente. Não teme divinizar o Estado (aliás, muito na linha hegeliana), teologizar a política, realçar os vínculos humanos, levando a cabo nesta tarefa uma notável doutrina da imaginação no seu papel constitutivo e quase transcendental. Será essa teologizarão do homem uma contradição? Sem dúvida; e também, porventura, a confirmação de que o problema do Ocidente é fundamentalmente um problema teológico jamais resolvido e que se encontra presente, inclusive no “imperativo tecnológico” elevado a valor absoluto. Furbach e proporciona ao leitor um contato com as vertentes essenciais do seu pensamento: O “panteísmo” é a consequência necessária da teologia (ou do teísmo) — a teologia consequente; o “ateísmo” é a consequência necessária do “panteísmo”, ou “panteísmo consequente”. O panteísmo é o monoteísmo com o predicado do politeísmo: isto é, o panteísmo transforma os seres independentes do politeísmo em predicados, atributos de um Ser único e independente. O método da crítica reformadora da filosofia especulativa em geral não se distingue do já aplicado na filosofia da religião. Temos apenas de fazer sempre do predicado o sujeito e fazer do sujeito o objeto e princípio — portanto, inverter apenas a filosofia especulativa de maneira a termos a verdade desvelada, a verdade pura e nua. O “ateísmo” é o “panteísmo” invertido. O panteísmo é a negação da teologia, do ponto de vista da teologia. A essência da teologia é a essência do homem, transcendente, projetada para fora do homem; a essência da lógica de Hegel é o pensamento transcendente, o pensamento do homem posto fora do homem. Assim como a teologia cinde e aliena o homem para, a seguir, de novo com ele identificar a sua essência alienada, assim Hegel multiplica e cinde a essência simples, idêntica a si, da natureza e do homem para, em seguida, de novo reconciliar à força o que fora violentamente separado. A metafísica ou a lógica é apenas uma ciência real e imanente, se ela não estiver separada do chamado espírito subjetivo. A metafísica é a psicologia esotérica. Que arbitrariedade, que ato de força considerar a qualidade por si, a sensação por si, e separá-las às duas entre ciências particulares, como se a qualidade fosse alguma coisa sem a sensação e a sensação alguma coisa sem a qualidade. A prova evidente de que o Espírito absoluto é o chamado espírito finito, subjetivo, portanto, de que aquele não se pode e deve deste separar é a arte. A arte nasce do sentimento de que a vida neste mundo é a vida verdadeira, de que o finito é o infinito nasce do entusiasmo que vislumbra num ser determinado e real o Ser supremo e divino. O monoteísmo cristão não tem em si qualquer princípio de cultura artística e científica. Só o politeísmo, o chamado culto dos ídolos, é a fonte da arte e da ciência. Os Gregos elevaram-se à plenitude da arte plástica unicamente porque viram na forma humana, de um modo incondicional e sem hesitação, a forma suprema, a forma da divindade. Os cristãos só chegaram à poesia depois de terem negado praticamente a teologia cristã, quando veneraram o Ser divino como o ser feminino. Os cristãos foram artistas e poetas em contradição com a essência da sua religião, tal como a representavam, tal como era objeto da sua consciência. Por motivos religiosos, Petrarca arrependeu-se dos poemas em que divinizara Laura. Por que é que os cristãos não têm, como os pagãos, obras de arte adequadas às suas representações religiosas? Por que é que não têm nenhuma imagem de Cristo que plenamente os satisfaça? Porque a arte religiosa dos cristãos fracassa perante a contradição fatal entre a sua consciência e a verdade. Segundo a verdade, a essência da religião cristã é a essência humana, mas, para a consciência dos cristãos, é uma essência estranha, não humana. Cristo deve ser homem e também não homem; é uma anfíbola. Mas a arte só pode representar o verdadeiro, o inequívoco. Ludwig Furback POR QUE POEDEM HAVER MAIS DE TRÊS DEUSES ... A Igreja católica põe em questão quatro aspectos do politeísmo que servem de referencia para elencar uma solução ao Politeísmo, partindo do pressuposto de que a concepção divina esteja sempre e tão somente vinculados á seus conceitos do divino... 1 – Fora do âmbito cristão, discute-se se realmente há um só Deus, haja vista que tudo que há no universo é mais de um (mais de um sol, mais de um planeta, mais de uma galáxia, mais de uma raça, mais de um indivíduo, mais de uma espécie, mais de um gênero etc.) 2 – No mais, sabe-se que na história da humanidade, a crença na existência de mais de um Deus (politeísmo) é mais antiga que a crença num Deus único (monoteísmo), do que se pode concluir, que sendo a informação histórica mais antiga sempre mais confiável, talvez não estariam errados os antigos quando criam poder haver dezenas ou centenas de deuses. 3 – Além disso, se cada um deus, domina e rege apenas uma certa área do universo ou da vida das criaturas, como Netuno os mares; Ares a guerra, e Eros o amor, não há nada que torne impossível a coexistência de vários deuses ou entidades divinas regendo harmonicamente o mundo, como outrora, defendeu a civilização greco-romana, e, bem antes, as primeiras civilizações orientais. 4 – Por fim, parece que o cristianismo é também a religião de mais de um Deus, posto que o Pai é Deus, o Filho é Deus e também o Espírito Santo é Deus, conforme declarado no Credo Niceno Católico Apostólico Romano dos primeiros séculos depois de Cristo. O politeísmo se baseia na crença em múltiplas divindades, mesmo que haja tensões ou contradições entre elas. Essa diversidade de crenças e interpretações é parte da natureza do politeísmo. Essa questão é antiga... Não é por acaso que todo paganismo foi quase acabando Em apêndices da ciência história... Mas vamos a analisar de seus argumentos... disse-se que Deus não pode ser vários porque não poderia limitar-se, tendo de ser três, mas estes últimos não limitam-se em Nada... Ora, Deus estar limitado pelos números de deuses é impor-lhe limite! Além disso, psicologicamente falando, os deuses gregos e egípcios estão bem memorizados em no Arquétipo social... É verdade que as Religiões politeístas se limitaram ao Hinduísmo e Xamanismo, mas os deuses gregos e egípcios ainda estão bem vindos entre nossas vidas! Antes da Era dos Deuses ter início na Mitologia Grega, existiram duas gerações que reinaram no mundo. Primeiro foram os Deuses Primordiais, que surgiram no momento da criação. Essas divindades variam de acordo com a fonte, mas de acordo com o poeta da antiguidade Hesíodo, o Caos foi o primeiro deles. Na sequência foram os seus filhos, os Titãs. O rei dos Titãs era Cronos. Lembro que ¶ Platão ainda que inquire uma autêntica ética da divindade, acreditava em Homero, se especula sobre isso se Homero tenha de fato existido, antes se questiona se Deus monoteísta existe de fato...π Os gregos estavam constituídos de vários povos como os aqueus, jônios, dóricos, tribos áticas, etc. Consideravam que seu herói fundador era Heleno, um adivinho que é retratado na obra "Odisseia" e chamavam a si mesmo de “helenos”. Este também era o nome de uma aldeia situada no noroeste da atual Grécia. Os habitantes da Grécia antiga eram politeístas e cultuavam vários deuses, semideuses e heróis. A religião cumpria o papel de unificar os diferentes povoados e tinha como objetivo formar moralmente a sociedade. As lendas dos deuses serviam para ensinar valores aos cidadãos e garantir o bom funcionamento da polis. Cada tribo afirmava que havia sido fundada por um herói mítico e as festas dedicadas às divindades eram um importante acontecimento social. Os principais deuses gregos eram os 12 que moravam no monte Olimpo: Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dionísio️: Algum dia Os gregos acreditaram nos deuses da natureza, mas eles não forçaram tanto assim a boca; hoje sabemos que somos composição da natureza! Seja como for, homens e mulheres que são as melhores cartas dos jogos divinos, se Deus monoteísta pra ser Deus, deveria excluir-se, que não seja natural a Bíblia? Por que vemos nesse livro, em gênesis, Javé dizendo: Façamos o homem a nossa imagem e semelhança, a imagem deles se fez! Ainda seguindo uma interpretação do Zohar, Deus têm espíritos de profundos conhecimentos... “Israel é a minha herança”, brada o impetuoso deus do deserto. Diante dele, a assembleia dos deuses de Canaã se sente cada vez mais intimidada. A palavra hebraica Elohim, que as Bíblias correntes traduzem por “Deus”, na verdade é um plural, “Deuses”. Diz-se que a palavra hebraica Elohim é composta de substantivo feminino Eloah com o fim do sexo masculino im. A palavra Elohim é tão usada no Antigo Testamento para deuses e outros seres sobrenaturais (veja o Dicionário Oxford da Igreja Cristã). E nessa forma plural aparece varias vezes na Sagrada Escritura hebraica, a começar pelo primeiro capítulo do Gênesis: “No princípio criaram os Elohim o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito dos Elohim se movia sobre a face das águas.” (Gênesis 1: 1-2). Excluída a frágil explicação do plural majestático, que de fato em hebraico não existe, certos estudiosos interrogam-se acerca do real significado de não poucas passagens bíblicas, como por exemplo, o seguinte versículo: E disse os Elohim: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criaram os Elohim o homem à sua imagem; à imagem dos Elohim os criaram; homem e mulher os criaram.” (Gênesis 1: 26-27). Eis uma expressiva sentença que tem continuado a desencadear as mais controversas especulações: os Elohim seriam andróginos? Ou: não se trataria antes dum arcaico panteão de deuses e deusas, homens e mulheres, aos qual a criatura humana se assemelharia?… Certo número de historiadores (cf. Frymer-Kensky 1992; Paul 2000; etc.) admite que os israelitas, à semelhança de outros povos que os antecederam no Oriente Médio como os sumérios, os acádios, os ugaritas, os egípcios, começaram por ser politeístas (a crença em vários deuses).” Aaron Broody, diretor do Museu Bade e professor de estudos relacionados com arqueologia e a Bíblia, explicou que a figura de Asherah como “árvore” inclusive chegou a ser simbolicamente cortada e queimada no exterior do Templo de Jerusalém por religiosos que tentavam purificar o culto e focar na adoração de um único Deus homem, Yahweh. O sincretismo está presente na religião onde é possível visualizar elementos de várias religiões que influenciaram determinada crença. O catolicismo, por exemplo, nasceu do judaísmo e adotou várias festas judaicas como a Páscoa, que recebeu outro significado com os cristãos. Da mesma forma, a Igreja Católica absorveu práticas das religiões pagãs do Império romano como o uso de imagens, vestimentas dos sacerdotes e festas pagãs como o Solstício de Verão, Neste âmbito geral, há desde logo dois possíveis modos de conhecimento a distinguir: ou algo pode ser conhecido em si ou algo pode ser conhecido num conceito próprio. As grandes cidades, como Atenas e Esparta, tinham sua própria moeda. Atenas aproveitou as minas de prata da região de Laurion para cunhar sua moeda, que será a mais valiosa da região. Desta maneira foi possível sustentar guerras com seus vizinhos. A agricultura constituía no cultivo de uvas, para a fabricação do vinho; olivas, de onde se extraía o azeite e grãos para o pão, como a cevada e o trigo. Muitos desses produtos eram exportados para outras localidades ao longo do Mediterrâneo. Existiam artesãos especializados em fabricar produtos em cerâmica, couro e metais. A mitologia grega inspirou diferentes artistas. Na Antiguidade, foram esculpidas estátuas e escritas inúmeras poesias. Os textos mais influentes foram as epopeias Ilíada e Odisseia, escritas por Homero que retrataram os acontecimentos decorrentes da Guerra de Troia. As peças teatrais tinham uma função religiosa, pois eram encenadas durante as festas ao deus Dionísio. Da mesma forma, cumpriam um papel moral, porque sempre passavam uma lição para os espectadores. Da mesma forma apreciavam a poesia épica, cantada pelos poetas, que se baseavam em obras como a "Odisseia" e a "Ilíada". Estas eram recitadas nas festas domésticas ou públicas. “Nós pensamos como pensamos, porque os gregos pensaram como pensaram.” No período que antecede o surgimento da filosofia clássica, os gregos estavam por demais cercados por uma verdadeira sindeose entre conceitos mitológicos e religião, eles enxergavam vida em quase tudo que o cercavam e buscavam explicações para tudo até para aquilo que não tinha explicação. A imaginação fértil desse povo criou personagens de figuras mitológicas de diversos tipos para toda a sociedade que queria obter os resultados desejados. A mitologia dos gregos é uma história complexa cheia de lutas e ciúmes que demonstram em muito o caráter daquelas divindades adoradas no olimpo, os gregos não acreditavam que o universo teria criado pelos deuses e sim exatamente o contrário, antes de existir os deuses os céus e a Terra haviam sidos formados e foram eles os primeiros pais dos gregos nasceram então os Titãs e somente depois os deuses ou seja os netos do Universo, uma versão bastante simplificada baseada na teogonia escrita por Hesíodo no VIII século a.C, diz que “No princípio havia apenas o caos e as trevas, e o caos deu origem a Gaia a Terra” personificada, uma espécie de primeira mulher não humana, tal como o caos Gaia possui uma forte natureza, pois mesmo sem o companheiro masculino ela gera sozinha a Urano que seria o céu, Hesíodo sugere que ela teria gerado Urano com o desejo de unir-se a alguém semelhante a si mesma em natureza, uma relação incestuosa entre ambos surgiu uma multidão de filhos entre os quais destacam-se os Titãs, uma poderosa raça de gigantes idealizadas em estatuas do período Homérico, os Ciclopes, gigantes inferiores as Titãs e os Sentimanos possuidores de brações e áreas letais. Urano era pai e irmão dessas criaturas bizarras. A ideia de fabricar deus da antiga Grécia tornou-se tão popular que segundo testemunhas de Plínio que viveu nos tempos de Nero, Atenas tinha cerca de trinta mil imagens públicas de deuses, fora os particulares que ficavam nas casas, Petroneos autor ironizou em uma afirmação dizendo: É mais fácil encontrar um deus em Atenas que encontrar um homem. Cada portal ou pórtico tem um deus protetor. Assim como as sociedades de hoje com as suas muitas filosofias e religiões. Atenas também era um verdadeiro reduto dos deuses até que um dia algo de estranho aconteceu naquele lugar, segundo o historiador Diórgenos Laercio, biógrafo dos antigos filósofos gregos que viveu no III século d.C , ele diz sob um filosofo que vivia isolado na ilha de Creta por volta de 600 a.C, este filosofo chamava-se Epinemedes, ele foi escritor de muitas obras filosóficas como “A lei dos paradoxos” e outros poemas que segundo a compreensão de alguns estudiosos repreendiam os seus patrícios gregos, especialmente atenienses e cretenses por terem abandonado o culto ao DEUS ÚNICO e VERDADEIRO preferindo seguir a multidão de deuses produzidas a partir do Olimpo, seus textos são citados inclusive na bíblia pelo apóstolo Paulo um dos filósofos do Cristianismo, Em Tito 1: 12-13 Paulo cita um verso sobre esse filósofo embora não mencione o seu nome Epinemedes ele dá-lhe o título de Profeta dos Gregos, o trecho de Paulo em Tito foi retirado de um poema paradoxal de Epinemedes intitulado “Crética” cuja cópia permaneceu até aos nossos dias, essas palvras também foram utilizadas por Paulo aos Atenienses em Atos 17:28. Certo dia diz o historiador Diórgenos uma terrível praga se abateu sob a cidade de Atenas, e todos começaram imediatamente a fazer as cerimonias de apaziguamento e sacrifícios para cada deus na esperança de que algum os atendessem, mas nada adiantou, nenhum dos deuses de Atenas tinha sido capaz de livrá-los desta praga, e o oráculo de Delco indicava a existência de um deus que não estava sendo agradada pelos atenienses, então convocaram Epinemedes que talvez soubesse como agradar a este deus desconhecido, ele veio e reuniu todos os líderes religiosos no ponto mais importante da cidade a colina de Marte, mais conhecida como areópago, ele soltou um rebanho de ovelhas no areópago orientando a população a seguir e erguer o altar aonde as ovelhas parassem, muitos ficaram incrédulos pois achavam que as ovelhas não desceriam a colina achando que as ovelhas seriam atraídas pela grama em derredor, mas muitas desafiando a lógica desceram, contudo não se dirigiram pra nenhum deus desconhecido mas pararam onde não havia imagem alguma para ser adorada, ali disse Epinemedes viriam então construir um altar sem estatua que seria dedicado ao Deus Desconhecido, aquele único Deus que os Gregos a séculos haviam deixado de adorar, vários altares foram então construídos em homenagem a este Deus desconhecido, e a praga sessou, o curioso é que com o passar do tempo o politeísmo contaminou novamente este culto monoteísta e logo passaram a falar de vários deuses desconhecidos. A arqueologia ainda não trouxe evidencias de altares originais que Epinemedes havia mandado erguer, mas encontraram um em Pérgamo com a inscrição no plural “Aos deuses desconhecidos” Pausaneas um historiador grego que visitou Atenas entrre 143 e 159 d.C relatou vários desses altares anônimos e declarou: O templo de Atenas Skiras também está aqui. Também, há um a Deus e, também, os desconhecidos” (Descrição da Grécia i.1,4). Apolônios de Tiania que morreu cerca de 98 d.C, também fala dos altares aos deuses desconhecidos e menciona o costume dos atenienses em jurarem em nome do Deus (singular) desconhecido. Epinemedes seja o exemplo de um politeísta em meio a trevas espirituais encontrou o Deus Verdadeiro, aquele a qual diz Paulo “... não está tão longe de cada um de nós...” Atos 17:27, quando o Apostolo Paulo falou em Areópagos para os filósofos gregos em Atenas Atos 17, ele fez referência ao altar que tinha como inscrição “ao Deus desconhecido” então disse que estava anunciando este Deus para os atenienses. O discurso em Atenas se dá por volta do ano 50-52 d.C., no Areópago de Atenas, em que Paulo percebe o temor supersticioso (deisidaimonia) dos gregos, pois havia imagens para todas as divindades, e uma dedicada ao “Deus desconhecido”. O texto de Atos começa assim: “Enquanto Paulo os esperava em Atenas, seu espírito se inflamava dentro dele, ao ver cheia de ídolos a cidade. Disputava, por isso, na sinagoga, com os judeus e os adoradores de Deus; e na Ágora, a qualquer hora do dia, com os que a frequentavam. Até mesmo alguns filósofos epicureus e estoicos o abordavam. E alguns diziam: ‘Que quer dizer esse palrador?’ E outros: ‘Parece um pregador de divindades estrangeiras’. Isto, porque ele anunciava Jesus e a ressurreição” (cap. 17,16-18). O altar ao Deus desconhecido tinha uma história que tanto Paulo como os filósofos tinham conhecimento, e é exatamente este Deus que o mundo desconhece, muitos podem ter bastante informações a respeito dele, mas atualmente a maioria dos que professam crer nesse Deus se apresentam como uma geração narcisista e exclusivista, diferentemente do qual relata a história do início desta religião. O romanismo é a expressão mais evidente de como uma religião pode ser monoteísta em seus fundamentos e politeísta em suas práticas. Principalmente porque leva o título de “cristianismo”. Contudo, um pouco de bom senso é suficiente para perceber a distância existente entre o cristianismo neotestamentário e o cristianismo romano. Esta distorção geralmente é maquiada com inúmeras sutilezas teológicas, com argumentos sofismáticos e emocionalismo. Mesmo assim é difícil não reconhecer a semelhança existente entre o paganismo comum e o catolicismo popular. “Em Roma, a corporação [profissionais de um mesmo ramo reunidos em uma organização] era, sobretudo, um colégio religioso. Tinha seu deus particular, seu culto, suas festas [...] Embora as corporações medievais não fossem idênticas às romanas teriam mantido o caráter forte de uma autoridade moral. Freqüentemente tinham como sede uma paróquia ou capela particular, e cultuavam a um santo que era o patrono da corporação”, pode-se entender o sincretismo religioso como a reunião de várias doutrinas religiosas diferentes. Porém, mantendo-se os principais traços de cada uma destas religiões. Essa mistura faz com que se torne difícil definir claramente quais são as crenças e manifestações de cada uma das religiões, uma vez que estes elementos se inter-relacionam constantemente. São Tomás de Aquino argumentou que Deus é uno por meio de seus atributos, ou seja, através de características como a perfeição, onipotência e onisciência, que são inseparáveis e indicam a unidade divina, a interpretação de Deus uno de Tomás de Aquino é consistente com o monoteísmo, que é a crença em um único Deus. O politeísmo envolve a crença em múltiplas divindades. Algumas religiões se mantêm mais fechadas diante da influência de outras religiões e da própria sociedade. Estas religiões são chamadas de ortodoxas. A Ortodoxia é um sistema teológico considerado como o único verdadeiro, é uma espécie de dogmatismo religioso, quando os preceitos desta religião são considerados como incontestáveis. Existem correntes ortodoxas no Judaísmo, no Cristianismo, dentre outras. Há pessoas que frequentam a Igreja Católica e a Umbanda também, há judeus que interagem com os católicos e há protestantes que se sentem ofendidos quando alguém ataca qualquer dessas religiões... E há os que adoram em todos esses altares! Alguns abandonaram seus antigos credos, outros mantém-se em dois ou mais. É muito bom saber que esse sincretismo processual da fé, revelada pela diversidade de conceitos Bíblicos, ou até mesmo somente teológicos, institutos de opinião... Logo devemos analisar o que leva um cristão a dizer que sua religião é a única doutrina verdadeira. Por quê trabalhando muito em definições, ajudam muito a limitarem o crente em um único padrão de opinião teológica... A argumentação de Tomás de Aquino não refutou diretamente o politeísmo, mas defendeu o monoteísmo como a visão correta sobre a natureza de Deus. A definição de doutrinas existentes unicamente, foi o resultado da discussão na Europa dos Século XIV e XV quando o Rei Luiz XIV resolveu dividir os impérios entre Católicos e Protestantes... De lá pra cá, muitos fatores mudaram; Nada impede alguém de participar da festa de transubstanciação e defender o aborto, por exemplo... Pois quando falamos de noção divina, não há uma fita métrica que possa medi-la! O demiurgo platônico é um ser situado entre os dois mundos, o ideal e o sensível, colocado no cume do universo físico, como um reitor ou governador. É a causa divina, o ser que ordenou o mundo. Trabalha sobre a substância do mundo, ajustando se a natureza do substrato de todas as coisas. No Timeu, a necessidade de explicar a origem e a ordem do mundo leva finalmente Platão a definir claramente os caracteres desse Deus, inferior as ideias e organizador do mundo físico dos seres móveis. (Fraile, 360, §3º, e 361, §§2º a 4º) O Novo Dicionário Aurélio define o conceito de Deus/deus da seguinte forma, pontos 2 e 3: “Ser infinito, perfeito, criador do Universo. Nas religiões politeístas, divindade superior aos homens, é à qual se atribui influência especial, benéfica ou maléfica, nos destinos do Universo”. Ao menos em teoria, é possível que as religiões envolvam todos estes conceitos, ou mais, porém, a revelação bíblica só admite o primeiro. Do ponto de vista histórico, alguns eventos foram cruciais para que o Cristianismo viesse a se tornar uma religião independente: 1 A morte de Yaakov HaTsadik (Tiago, o Justo) e dos apóstolos originais 2 O início da perseguição de Roma aos judeus (os nazarenos eram vistos como judeus) 3 A própria perseguição interna dos fariseus na revolta de Bar Kochba 4 A destruição do Templo, e a Diáspora 5 O grande crescimento da fé no estrangeiro, em meio a um momento de perseguição dos nazarenos. A interpretação de "Eu sou o que sou" como uma referência exclusiva ao Deus judaico é uma visão específica do judaísmo. Outras religiões e culturas têm suas próprias crenças e interpretações sobre a existência de outros deuses. A diversidade de crenças é uma característica da experiência humana. (Ex 3:13)... O Senhor ordenou: “Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.3). Confirmando assim que há outros deuses. Desde a sua criação, a história da humanidade tem sido associada ao culto de vários fenômenos da natureza ou de entidades imaginárias a quem foram pagos tributos de todos os tipos (incluindo sacrifícios humanos)... Essas cerimônias pretendiam buscar a simpatia dessas figuras ou, na pior das hipóteses, “aplacar sua raiva” para melhorar as condições de vida dos habitantes afetados. É por isso que existem registros preservados em pinturas rupestres que sugerem o culto da espécie humana ao sol, à lua, às estrelas, ao fogo e a todas as forças naturais que escaparam ao seu controle e entendimento. No entanto, isso ainda não é considerado politeísmo. As amostras mais claras do politeísmo provêm de culturas com um certo grau de progresso, com uma diferenciação política e social definida e organizada. A argumentação de Tomás de Aquino sobre Deus ser uno é uma defesa do monoteísmo, não do politeísmo. Portanto, não é possível conciliar sua interpretação com a ideia de politeísmo. Nessa faixa, podem ser identificadas as antigas culturas chinesa, japonesa, indiana, egípcia, grega, romana, celta e, mais recentemente, incas, maias e astecas pré-colombianas nas Américas. Dentro do politeísmo, a especulação sobre várias divindades decorre de diferentes tradições culturais e religiosas, que têm interpretações diversas sobre a natureza divina. A argumentação de Tomás de Aquino é baseada em uma perspectiva monoteísta específica e não necessariamente refuta todas as concepções politeístas. A argumentação de Tomás de Aquino não refutou diretamente o politeísmo, mas defendeu o monoteísmo como a visão correta sobre a natureza de Deus. O próximo elemento notável dessa corrente indica que o misticismo ou “magia primitiva” poderia controlar o mundo. O estágio final é o monoteísmo, mas, segundo os seguidores dessa corrente, o politeísmo surgiu entre a magia primitiva e o monoteísmo. O ressurgimento do politeísmo pode ser visto como uma manifestação da diversidade religiosa e espiritualidade contemporânea, que valoriza diferentes sistemas de crenças e práticas. Embora o monoteísmo seja considerado uma evolução do politeísmo em termos históricos, o ressurgimento do politeísmo reflete uma busca por conexão com tradições antigas e uma valorização da pluralidade religiosa. O cristianismo, de fato, afirma transcender a cultura ao propor uma mensagem universal que se destina a todas as pessoas, independentemente de sua origem cultural. No entanto, é importante reconhecer que as práticas e expressões do cristianismo também são influenciadas pelas culturas em que se desenvolvem.

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