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habilidades que o mercado exige e a faculdade não ensina
Por Professor
João Carlos Melo - www.profjoaocarlos.blogspot.com
Sair da formatura com notas
elevadíssimas em todas as disciplinas não é garantia de que o recém-formado
seja um excelente profissional. Ao contrário.
Sabemos que pesquisas realizadas são
unânimes ao afirmar que entre os conhecimentos compartilhados nas universidades
brasileiras e o que o mercado de trabalho exige para o crescimento na carreira
há uma grande lacuna. E não estamos falando apenas de preparo técnico.
“Faltam aquelas competências que os
americanos chamam de “soft skills”, como comunicar-se bem, avaliar o que cada
um é capaz, montar e motivar uma equipe, além de uma série de outras coisas que
levam à uma performance.
1-
Ser multicultural (na prática)
Fora a possibilidade de ter um intercambista na turma ou estudar por um período em uma universidade estrangeira, poucas são as iniciativas oficiais de muitas universidades por aí para colocar os alunos em contato direto com diferentes culturas.
Fora a possibilidade de ter um intercambista na turma ou estudar por um período em uma universidade estrangeira, poucas são as iniciativas oficiais de muitas universidades por aí para colocar os alunos em contato direto com diferentes culturas.
No mercado de trabalho o cenário é
outro: o chefe pode ser coreano, o colega da mesa ao lado, espanhol, a empresa
parceira, indiana e o cliente, chinês. A falta de profissionais qualificados no
país, a internacionalização das empresas brasileiras e o desembarque de grupos
globais por aqui aproximou a rotina corporativa do cenário de Babel.
E inglês fluente não é tudo. De
detalhes culturais para negociar melhor até gestos pequenos que contribuem para
um boa convivência: “É preciso um entendimento das diversidades”,
2-
Trabalhar em equipe
Não se engane: os tradicionais trabalhos em grupos da faculdade quase não preparam ninguém para atuar em uma equipe. Motivo? “Quando organizam os grupos de trabalho, os alunos escolhem seus amigos, pessoas com quem se identificam e, no mínimo, a partir de pontos que os aproximam”,
Não se engane: os tradicionais trabalhos em grupos da faculdade quase não preparam ninguém para atuar em uma equipe. Motivo? “Quando organizam os grupos de trabalho, os alunos escolhem seus amigos, pessoas com quem se identificam e, no mínimo, a partir de pontos que os aproximam”,
Na vida profissional, a história é
diferente. Ninguém (exceto o próprio chefe) escolhe com quem vai trabalhar. E,
ao contrário da tônica típica dos grupos de faculdade (em que as pessoas tendem
a ser parecidas), para uma equipe dar certo no trabalho é essencial que seja
composta por pessoas com perfis complementares e, portanto, diferentes, afirma
o especialista.
“E, além de tudo, os alunos não
aprendem a compartilhar ideias: Para facilitar a a própria vida, dividem
tarefas”,
3-
Fazer networking
Seja por ficar centrado no próprio círculo de amigos e até por uma questão cultural, a faculdade raramente desmistifica a capacidade de fazer networking ou expandir sua rede de contatos profissionais.
Seja por ficar centrado no próprio círculo de amigos e até por uma questão cultural, a faculdade raramente desmistifica a capacidade de fazer networking ou expandir sua rede de contatos profissionais.
“As pessoas têm vergonha de se
aproximar dos outros com uma segunda intenção”, . E as universidades quase
nunca criam meios para que esta visão seja mudada. “Nos Estados Unidos, em todo
e qualquer evento as pessoas são estimuladas a se apresentar e falar a sua
história”,
4-
Ser interdisciplinar
Na faculdade, as disciplinas até podem ser apresentadas em dias ou semestres diferentes. Mas, na rotina corporativa, o conhecimento adquirido de cada uma delas deve ser usado de forma integrada – algo que, infelizmente, o ensino tradicional ainda não sabe manejar.
Na faculdade, as disciplinas até podem ser apresentadas em dias ou semestres diferentes. Mas, na rotina corporativa, o conhecimento adquirido de cada uma delas deve ser usado de forma integrada – algo que, infelizmente, o ensino tradicional ainda não sabe manejar.
“As pessoas aprendem a resolver
problemas de forma separada e, de repente, precisarão resolver todos estas
questões em um problema só”, .
5-
Falar em público
“Nas apresentações de trabalho, geralmente, só fala quem já tem boas habilidades de comunicação. O mais analítico tende a não falar”, . E, na carreira, apresentar-se em público é quase um requisito básico em todas as carreiras – mesmo que seja para uma platéia composta apenas por seus chefes.
“Nas apresentações de trabalho, geralmente, só fala quem já tem boas habilidades de comunicação. O mais analítico tende a não falar”, . E, na carreira, apresentar-se em público é quase um requisito básico em todas as carreiras – mesmo que seja para uma platéia composta apenas por seus chefes.
6-
Como escolher a carreira
A decisão por qual curso superior seguir é apenas o primeiro passo em direção a escolha da carreira que é mais coerente com você. Assim que o diploma é entregue na colação de grau é que começam as verdadeiras escolhas decisivas para a trajetória profissional.
A decisão por qual curso superior seguir é apenas o primeiro passo em direção a escolha da carreira que é mais coerente com você. Assim que o diploma é entregue na colação de grau é que começam as verdadeiras escolhas decisivas para a trajetória profissional.
O problema é que a faculdade ensina
pouco para este momento. “Não há parceria com as empresas ou consultorias de
recrutamento. O profissional sai da faculdade sem saber onde estão e quais são
as principais oportunidades do mercado”,.
Muitas vezes, sem saber muito bem
qual rumo seguir. “A pessoa acaba seguindo a carreira daquele primeiro estágio
que ela conseguiu ou parte para um jogo de tentativa e erro”,.
7-
Liderar e gerir pessoas
Exceto por quem se aventura em uma empresa júnior, centros acadêmicos, atléticas ou outros movimentos estudantis, raras são as chances que um graduando tem para treinar a arte de liderar uma equipe. E isso demanda inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar pessoas. “Tem uma parte da rotina do executivo, que nem um curso de pós ajuda”.
Exceto por quem se aventura em uma empresa júnior, centros acadêmicos, atléticas ou outros movimentos estudantis, raras são as chances que um graduando tem para treinar a arte de liderar uma equipe. E isso demanda inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar pessoas. “Tem uma parte da rotina do executivo, que nem um curso de pós ajuda”.
8-
Contratar
“Contratar pessoas para trabalhar com você não é a mesma coisa que convidar um colega para fazer um trabalho”,. E muita gente só descobre o tamanho deste desafio quando tem que recrutar pela primeira vez.
“Contratar pessoas para trabalhar com você não é a mesma coisa que convidar um colega para fazer um trabalho”,. E muita gente só descobre o tamanho deste desafio quando tem que recrutar pela primeira vez.
“A ajuda, muitas vezes, vem de um superior
imediato”. Mas nem sempre aparece. “Muitos acham que as únicas pessoas boas são
aquelas que são espelho delas em vez de pessoas com características complementares
a dela”.
9-
Negociar
Nas estruturas tradicionais que a maioria dos cursos de graduação estão assentados há pouco espaço para que o aluno tenha voz e, conseqüentemente, aprenda a negociar. No máximo, as discussões e os acordos são fechados dentro dos grupos de trabalho – feitos, geralmente, com pessoas parecidas. “Não se aprende a vender ou comprar uma ideia. As pessoas chegam muito ingênuas no mercado”.
Nas estruturas tradicionais que a maioria dos cursos de graduação estão assentados há pouco espaço para que o aluno tenha voz e, conseqüentemente, aprenda a negociar. No máximo, as discussões e os acordos são fechados dentro dos grupos de trabalho – feitos, geralmente, com pessoas parecidas. “Não se aprende a vender ou comprar uma ideia. As pessoas chegam muito ingênuas no mercado”.
10-
Ler ambientes
No mundo corporativo é preciso ser autentico, mas também é essencial se adequar. “Antes de se soltar é importante entender qual é a cultura daquela área para, então, vestir a máscara corporativa”. Na faculdade, esta adequação raramente é uma exigência. “Se você era da turma da frente nunca foi obrigado a sentar com a turma de trás”.
No mundo corporativo é preciso ser autentico, mas também é essencial se adequar. “Antes de se soltar é importante entender qual é a cultura daquela área para, então, vestir a máscara corporativa”. Na faculdade, esta adequação raramente é uma exigência. “Se você era da turma da frente nunca foi obrigado a sentar com a turma de trás”.
11-
Portar-se em uma reunião
“As empresas estão mais participativas e menos patriarcais. Com isso, os mais novos são envolvidos nas reuniões desde cedo”. Seja por não saber ler ambientes direito, negociar ou falar em público, poucos recém-formados estão prontos para encarar esta missão.
“As empresas estão mais participativas e menos patriarcais. Com isso, os mais novos são envolvidos nas reuniões desde cedo”. Seja por não saber ler ambientes direito, negociar ou falar em público, poucos recém-formados estão prontos para encarar esta missão.
Se você não
pratica o compartilhamento e a colaboração, experimente faze-lo. Suas
possibilidades e oportunidades irão crescer como você nem imagina.
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Pense nisso...Reflita... Questione-se... Indague-se...
Sugestione-se... e Ajude sempre que puder outras pessoas com seus Conselhos ou
Profissionalmente, pois os frutos do seu sucesso certamente estarão a caminho
com grandeza....
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João Carlos de Melo Silva .¨.
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Professor de Administração e Marketing
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Congressista Palestrante do Grupo Unopar
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M.E.C nº 116.993.874/118/DF /
C.R.A nº 20-34199-7
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Rio de Janeiro -- Brasil
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